quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Cultura

Desde criança que achava que esse canal me faria sempre companhia. Acordava com a vontade de ser Lucas Silva e Silva no seu mundo lunar, almoçava tendo de sentar porque lá vinha história e me deliciava com os mais variados, e ingênuos, desenhos. Hoje confesso que não assisto mais, nem mesmo Planeta Terra. Aliás, televisão é só para os pais quando aparecem em visita, entretenha sempre teus pais quando vierem em visita! Não sei ao certo a quanto tempo a torre que sempre propagou meus programas de infância tem essa áurea, nem mesmo se sempre se postou no alto da sumaré, mas foi no meu primeiro ano de faculdade que reencotrei minha companheira. Não me traz mais programa algum, mas sempre faz parte de todos os meus. Não importa aonde vá, está lá o marco verde que me segue aos 7 cantos da cidade, quando não é teu corpo é tua névoa que marca as nuvens que ao resto da cidade se mostram cinza. Já foi, sempre será, referência da presença, a certeza do onde se está, de onde esta ela. Olhar para o verde distante era como se pudesse ver o verde de perto, o verde aos olhos, dos olhos. É agora a lembrança de quando se ia muito longe para ficar colado, e a torre se fazia vista, mas pequena. O comum é vê-la imponente, hoje vizinha, de uma perdizes que voltou a vida, de uma vida que quer ela sempre por perto, como companheira, verde como a luz da esperança.

domingo, 2 de setembro de 2007

São Paulo I

12 ônibus, com trocentas cabeças nas várias janelas, cruzaram a sumaré nesta noite de domingo, arrastando-se todos para o Glorioso Parque, o charmoso Antártica. Escoltados por nada menos do que 5 peruas de uma divisão com nome menos escancarado do que 'Rota' e dezenas de motos policiais, transportavam torcedores que não identifiquei o gosto, mas que imagino não ser dos mais queridos, tamanha a necessidade de proteção.

São Paulo aos pedaços

Cidade grande dessa, com mil e pequenas coisiculas acontecendo sem parar. Para não perder essas que são as melhores definições disso que a gente chama de cidade, curtas demais e densas a mais para minha desleixada capacidade escritora, inauguro de já relances.