Desde criança que achava que esse canal me faria sempre companhia. Acordava com a vontade de ser Lucas Silva e Silva no seu mundo lunar, almoçava tendo de sentar porque lá vinha história e me deliciava com os mais variados, e ingênuos, desenhos. Hoje confesso que não assisto mais, nem mesmo Planeta Terra. Aliás, televisão é só para os pais quando aparecem em visita, entretenha sempre teus pais quando vierem em visita! Não sei ao certo a quanto tempo a torre que sempre propagou meus programas de infância tem essa áurea, nem mesmo se sempre se postou no alto da sumaré, mas foi no meu primeiro ano de faculdade que reencotrei minha companheira. Não me traz mais programa algum, mas sempre faz parte de todos os meus. Não importa aonde vá, está lá o marco verde que me segue aos 7 cantos da cidade, quando não é teu corpo é tua névoa que marca as nuvens que ao resto da cidade se mostram cinza. Já foi, sempre será, referência da presença, a certeza do onde se está, de onde esta ela. Olhar para o verde distante era como se pudesse ver o verde de perto, o verde aos olhos, dos olhos. É agora a lembrança de quando se ia muito longe para ficar colado, e a torre se fazia vista, mas pequena. O comum é vê-la imponente, hoje vizinha, de uma perdizes que voltou a vida, de uma vida que quer ela sempre por perto, como companheira, verde como a luz da esperança.
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Um comentário:
Não sei se aqui acharei vc... Mas estou com saudades e precisando de um ombro amigo... beijos de quem te adora...
Vã
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