Choveu no dia 12 de fevereiro em São Paulo. E muito. Pelo andar das 11 horas da noite passava pelo fatídico. Uma dessas árvores que dão a impressão de se prenderem ao núcleo do mundo, mais antigas que o tempo, despencou sem dar tchau, simplesmente caindo. Da árvore, ficou só a irritação do tráfego, que não deu o mesmo cuidado que a luz àquele gigante abatido, que solene rompeu a cortina silenciosa com o único adeus, o estampido forte dos cabos que se encontravam ao caminho, e nada mais. A noite continuou a se perder pela chuva, e o trânsito a reclamar do estorvo.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
São paulo tem uma rotina nunca monótona e que dentro dos seus ciclos corriqueiros há sempre uma deliciosa ou dramática surpresa!
Choveu muito mesmo...
Legal seu blog!
:)
Ah, a chuv paulistana... quem não se impressiona com sua fúria e sua presença repentinamente inesperada, não é!?
Cada coisa que acontece nestes dias de chuva....
Abraço,
Léo.
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